segunda-feira, 20 de abril de 2015



Bibliografia anotada – Personal Learning Environments

Buchem I. e Koskien T., (2013), Issue no. 35 Personal Learning Environments, acedido a 18/04/15 http://www.openeducationeuropa.eu/en/paper/personal-learning-environments#

A Edição de Novembro de 2013 da Open Education Europe é dedicada aos Personal Learning Environments. O editorial desta edição, escrita por Buchen I. e Koskien T., expõe-nos em poucas palavras a origem destes novos contextos de aprendizagem.
Para os autores as inovações ao nível das aprendizagens exigem que os alunos desenvolvam as suas estratégias para apoiar o seu estudo, utilizando novas ferramentas. Estas estratégias podem não só ser utilizadas em módulos de aprendizagem mas também em qualquer situação da vida (aprendemos durante e com a própria vida…)
Com os PLEs, o objetivo será projetar e organizar a própria aprendizagem, por isso, estes estão centrados no próprio aluno e promovem a autonomia. Outro aspeto importante referido é que estes pressupõem que a aprendizagem não está localizada num tempo/espaço específico mas é um processo contínuo.
Os autores concluem que os PLEs desafiam os paradigmas tradicionais e dominantes na aprendizagem. Este editorial serve para introduzir os vários artigos que apresentam práticas emergentes como a utilização de dispositivos móveis e a gamification. Mas não se resume a isso, é sem dúvida uma síntese clara e objetiva dos PLEs, útil para quem inicia a sua pesquisa sobre os mesmos.

Mota J., (2009), Da web 2.0 ao e-learning: aprender na rede, acedido a 18/04/15 http://orfeu.org/weblearning20/cap5

Texto escrito por Mota J. que dedica o capítulo 5, da ”Web 2.0 ao e-Learning 2.0: aprender na rede”, aos Personal learning environments. Dividido em quatro partes, a saber: 5.1 – Origens e fundamentos, 5.2 – Definições, caraterísticas e representações, 5.3 – Que articulação entre os VLEs/LMSs e os PLEs? e 5.4 – Operacionalizações; este capítulo apresenta uma reflexão profunda e fundamentada sobre o tema.
Desde as origens até a exemplos de operacionalização destes ambientes, a abrangência é profunda e esclarecedora.
Por exemplo, na primeira parte o autor apresenta-nos o PLE como resultado de uma convergência de aspetos referentes às mudanças sociais e culturais provocadas pelo desenvolvimento tecnológico, apoiando-se em Downes (2005), Mota defende que o eLearning se encontrava num impasse entre os Sistemas de Gestão de Aprendizagem e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem, fechados e veiculando visões tradicionais do ensino e da aprendizagem que não respondiam às novas necessidades dos alunos que utilizam a rede como veículo de aprendizagem.
Uma leitura obrigatória para quem quer aprofundar os PLEs e a sua articulação com os Virtual Learning Environments e os Learning Management Systems.

domingo, 12 de abril de 2015

O papel do professor no ensino a distância

Aqui fica um prezi que resume as leituras realizadas na bibliografia anotada.

http://prezi.com/d_1ax2htjz0c/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share